domingo, 11 de agosto de 2013

A volta

Em agosto de 2013 estou voltando a utilizar este blog, ferramenta que estava em desuso,e é com muita satisfação e alegria que volto a utilizar com dados pessoais e profissionais.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

AMOR EXIGENTE

O que é AMOR - EXIGENTE?
É uma proposta de educação destinada a pais e orientadores como forma de prevenir e solucionar problemas com seus filhos.
É um grupo de apoio a pais e jovens com problemas, ajudando-os a encontrar caminhos para que sua família possa viver completa e feliz.
O Amor-Exigente encoraja a pessoa a agir em vez de só falar; constrói a cooperação familiar e comunitária; desencoraja a agressividade e a violência.

Por que AMOR-EXIGENTE?
Os pais pensavam que, se criassem bem seus filhos, amando-os e dando-lhes o melhor, tudo daria certo. Pensavam que apenas crianças abandonadas ou filhos negligenciados teriam problemas. Infelizmente não é assim

Para quem é o Amor-Exigente?
Para você;
Para o casal;
Para os pais, na prevenção;
Para pais com problemas;
Para os jovens.

As professoras Ana Lúcia e Margheti coordenam um grupo de Amor-Exigente, sendo multiplicadoras, em sua Escola nas quartas-feiras a partir das 19h30min.

"ORAÇÃO DA SERENIDADE
Eu coloco minha mão na sua, uno meu coração ao seu,
para untos podermos fazer aquilo que sozinho eu não consigo.
Concedei-me, Senhor,
a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar,
coragem para modificar aquelas que posso,
E sabedoria para distinguir uma das outras."

PARTICIPE TAMBÉM DE GRUPOS DE AMOR-EXIGENTE
"DEUS não olha a grandeza das obras que fazemos,
mas sim o AMOR com que as fazemos"
Chempagnat

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Candidaturas também trabalhadas na Escola

A professora de educação física propôs um desafio para seus alunos: criar, caracterizar um personagem político fictício, apresentar e defender propostas. Todas as turmas de 5ª a 8ª série participaram, surgiu trabalhos maravilhosos.
 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Tecnologia assistiva


       A Rede nº53 novembro 2009 - São evidentes as transformações que vêm ocorrendo na sociedade contemporânea, decorrentes tanto dos acelerados avanços das tecnologias,  como também da expansão de uma nova cosmovisão inclusiva, que aponta para a valorização da diversidade humana e para a superação de todos os mecanismos de exclusão social. Pessoalmente, pude obter um bom retrato dessas mudanças e avanços, pela alta qualidade de diferentes projetos desenvolvidos no país, os quais conheci como jurado do Prêmio ARede.

       Nesse mundo mergulhado em profundas e aceleradas transformações, a chamada Tecnologia Assistiva emerge como uma área do conhecimento e de pesquisa que tem se revelado como um importante horizonte de novas possibilidades para autonomia e inclusão social da pessoa com deficiência. No Brasil, 14,5% da população são pessoas com deficiência – cerca de 27 milhões de brasileiros, segundo o IBGE. A Tecnologia Assistiva, entendida como qualquer recurso, produto ou serviço que favoreça a autonomia, a atividade e a participação da pessoa com deficiência, encontra um forte aliado nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Hoje, por meio delas, pessoas até com graves comprometimentos começam a poder realizar atividades ou desempenhar tarefas que, até bem recentemente, lhes eram inalcançáveis.

       Controlar o computador por meio de sopros ou mesmo com o movimento voluntário de apenas um músculo do corpo já é uma possibilidade real para essas pessoas. E uma possibilidade frequentemente bem mais acessível e barata do que se imagina. As pesquisas, embora ainda sejam poucas nessa área, têm surpreendido a cada dia com novas descobertas, novos dispositivos, novos programas de software, que abrem amplos horizontes para as pessoas com deficiência.

       Por isso, o acesso dessas pessoas a recursos tecnológicos, ao computador e à internet cada vez mais deve deixar de ser percebido como algo apenas opcional ou secundário. Trata-se de um direito fundamental para o exercício pleno da cidadania e para o acesso a outros direitos básicos como aprender, comunicar-se, trabalhar, divertir-se etc.

       Entretanto, a Tecnologia Assistiva ainda é bastante desconhecida, tanto da população em geral como dos centros de pesquisa, e, por isso, está quase ausente nas políticas públicas. Embora já comecem a surgir programas oficiais de fomento à pesquisa e desenvolvimento nessa área, são ainda em número muito reduzido, em relação às necessidades e demandas.

       A ignorância alimenta preconceitos. No exato momento em que escrevo este artigo, o estudante Guilherme Finotti, 17 anos, com graves sequelas de paralisia cerebral, que o impedem de falar, andar ou se movimentar de forma coordenada e que, no entanto, pôde cursar com sucesso todos os seus estudos em escola regular por meio de um computador adaptado, é impedido de realizar o exame do ENEM, porque não lhe permitem utilizar esses recursos tecnológicos para fazer a prova...

       Esse exemplo concreto dá uma idéia do longo caminho ainda a ser percorrido para o desenvolvimento e difusão dessa área tão promissora para a autonomia da pessoa com deficiência e para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.


* Mestre e Doutor em Educação, Teófilo Galvão Filho é pesquisador em Tecnologia Assistiva para inclusão educacional de alunos com deficiência


http://www.arede.inf.br/inclusao/edicoes-anteriores/152-edicao-no53-novembro-2009/2445-tecnologia-assistiva